01.2.1.1 Tramóias Para Enganar a Morte. Indicação: Livre para todas as idades

O espetáculo trata de forma bem-humorada, de um assunto que geralmente não se fala com as crianças, a morte. A dramaturgia recorre aos contos populares que apresentam várias versões de personagens que utilizam artifícios criativos para enganar a morte e ganhar alguns anos de vida a mais ou até a imortalidade. O divino, o fantástico e a astúcia sempre estão presentes na narrativa. Os protagonistas geralmente são anciãos que utilizam o conhecimento e a experiência para se livrar do julgamento final.

01.2.1.2 Shakespeare de papel. Indicação: Livre para todas as idades

A peça do grupo Voar teatro de bonecos é uma adaptação do texto “Sonhos de Uma Noite de Verão”, obra de Shakespeare, a peça é ambientada na Grécia mítica e conta-nos a história de seres élficos e personagens mitológicos em encontros e desencontros amorosos, descrevendo a magia e a realidade em uma só dimensão. Para contar a historia de Shakespeare o grupo Voar utiliza uma técnica pouco difundida no Brasil, o Teatro de Papel ou Teatro de Brinquedo, a técnica consiste em animar figuras de papéis em um ambiente teatral em miniatura onde duas fadas são condutoras da história que acontece às vésperas do casamento do herói Teseu e Hipólita a rainha das amazonas.

01.2.1.3 Os meninos verdes

A Cia. Voar de Teatro de Bonecos apresenta Os Meninos Verdes. Conta a história e a obra de Cora Coralina, autora goiana que irradia a beleza e o lirismo do cerrado e transmite valores da vida interiorana. Peça infantil adaptada do livro homônimo, conta a estória de duas plantinhas da onde começam a brotar simpáticas criaturinhas verdes. Conto lúdico sobre a aceitação do desconhecido encenado por bonecos e atores. Os Meninos Verdes resulta num espetáculo de beleza plástica e conteúdo literário, com cenas ricas em poesia visual, relacionadas com a experiência da infância onde o lúdico impera. A história original é preservada em sua essência, rica em metáfora e simbolismo, narrando meninices, brincadeiras, espertezas, curiosidades e sonhos da Cora menina e das pequenas criaturas encontradas em seu jardim, provocando o exercício da imaginação e da fantasia.

01.2.1.4 O menino maluquinho

A adaptação feita por Marco Augusto mostra um contador de estória que se vê envolvido com as brincadeiras do menino, que foge do livro deixando as páginas em branco. A partir daí, se estabelece uma relação de procura ao personagem para devolvê-lo ao livro, criando o conflito imprescindível à encenação. Enquanto isso o menino interage com seus amigos e com o contador de histórias. A grande motivação para esta montagem é a obra de Ziraldo, um dos autores Brasileiros mais lidos pelas crianças. Levar O MENINO MALUQUINHO para o palco é reforçar a relação livro e dramaturgia, uma parceria que muito contribuiu com o teatro mundial. O estilo literário de Ziraldo aliado ao seu traço de cartunista é rico em detalhes imaginativos e estética minimalista, criando várias possibilidades de animação com bonecos permitindo compor um espetáculo de beleza e conteúdo literário, com cenas ricas em poesia visual, relacionadas com a experiência da infância onde impera o lúdico.

01.2.1.5 O Inconfundível Leonardo da Vinci

O Espetáculo “O Inconfundível Leonardo da Vinci” é o primeiro espetáculo adulto da Companhia Voar Teatro de Bonecos, com sua visão própria de um dia na vida deste homem. Cenário, bonecos, adereços e sonoplastia procuram retratar um ambiente inusitado com bom humor.

01.2.1.6 João e o pé de feijão

Um espetáculo solo em que Marco Augusto dá vida a todos os personagens da história de João, um menino que, movido pela curiosidade, fantasia e astúcia de toda criança, vence o gigante e acaba com a fome e a aridez do lugar onde mora, mudando seu destino e de sua família. Um conto popular rico em simbolismo, uma aventura fantástica e de elementos mágicos: a semente que brota até o céu, a galinha dos ovos de ouro, o terrível gigante, a harpa encantada, tudo isso encenado com o encanto do teatro de bonecos.

01.2.1.7 Família Brasília

Dois personagens (bonecos), Brasilindo e Brasilinda, vindos do Ceará, desembarcam de avião em Brasília. O objetivo da viagem é reencontrar seus parentes que deixaram suas origens, acreditando que aqui teriam mais oportunidades de uma vida melhor. Querem entender por que seus parentes nunca voltaram e o que existe de tão especial neste lugar. O espetáculo segue emocionante, atraente e muito divertido, pois acontece como um jogo de dados com a participação das crianças sobre uma grande colcha de retalhos em formato de avião, retratando a cidade. Ali acontece o passeio. Guiado por uma trilha sonora ao vivo, o espetáculo conta a história de Brasília, passando por pontos turísticos, a mistura de culturas, a efervescência artística e todas as belezas da nossa capital.

01.2.1.8 Adivinha adivinhão

Bonecos, cordel e repente contam causos populares, o espetáculo consiste em uma adaptação de um conto popular de Pedro Malasartes. A história mostra ao público o dia em que ele foi oferecer seus serviços de adivinho na fazenda do coronel Bocalarga e desvenda o mistério do sumiço das jóias preciosas. A montagem utiliza a técnica de bonecos de luva e a narrativa é inspirada na cultura popular do nordeste.

01.2.1.9 A princesa de Bambuluá

Um conto popular que fala dos desencontros amorosos entre João e a Princesa, quando todas as forças naturais e sobrenaturais conspiram contra o reencontro dos enamorados. Cultivado e construído pela oralidade popular, o conto “A Princesa de Bambuluá” foi recolhido por Luís da Câmara Cascudo no Rio Grande do Norte e narrado por Francisco Idelfonso, conhecido como Chico Preto. Foi publicado no livro “Contos Tradicionais do Brasil” e é classificado como um conto de encantamento onde o mágico, o sobrenatural e o mal agouro estão presentes na narrativa.

01.2.1.10 A incrível viagem de pingo

A incrível viagem de pingo mostra como um pingo d’água viaja pelo mundo, começando pela fonte, passando pelos canos da cidade e voando em uma nuvem no estado gasoso. Durante o espetáculo os personagens alertam o público sobre a importância do uso racional da água.